E perguntar-te porque me fazes mal. Como é possível gostar-se e fazer mal na mesma medida? Não vês que me magoas? Que me arrancas o coração do peito cada vez que me desiludes, cada vez que estragas o que está perfeito? Não vês que me deixas pequenina, nua e acabada, cada vez que vem ao de cima o que tentas, a todo o custo, esconder? Que me dói do corpo à alma quando vejo que afinal, me estás a enganar? Não percebes que cada vez que caímos, toda a nossa vida cai também? Temos sido capazes de nos levantar, mas o nosso amor, o nosso gostar, esse, cada vez vai ficando mais dorido, mais lacerado, à espera de uma oportunidade para ganhar asas e voar...
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